Navegar em desencontros.

Um encosto,

Um transe descomunal

Um universo em desencontro,

Sozinho em meio ao caos.

Tanta fome de não ter pra onde ir,

Teu sentimentalismo vago.

Inexpressividade luzente.

Há de caminhar com meu cansaço,

Do poema, porta aberta pra sua loucura

A estampar sua pele como outdoor,

A compor a incompreensão que te segue

Prisão a anunciar o silêncio sem vida,

Me retiro.

Todo caos tem dono,

Tem destino certo.

E as guerras do teu coração sabem ser ruinas

Caladas, te deixam em paz,

Das luzes dos bares minúsculos de cada esquina

De cada gozo,de cada dor

De pedaços de gente a caminhar por ai.

Gaby Anile
Enviado por Gaby Anile em 24/07/2014
Código do texto: T4895455
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