Navegar em desencontros.
Um encosto,
Um transe descomunal
Um universo em desencontro,
Sozinho em meio ao caos.
Tanta fome de não ter pra onde ir,
Teu sentimentalismo vago.
Inexpressividade luzente.
Há de caminhar com meu cansaço,
Do poema, porta aberta pra sua loucura
A estampar sua pele como outdoor,
A compor a incompreensão que te segue
Prisão a anunciar o silêncio sem vida,
Me retiro.
Todo caos tem dono,
Tem destino certo.
E as guerras do teu coração sabem ser ruinas
Caladas, te deixam em paz,
Das luzes dos bares minúsculos de cada esquina
De cada gozo,de cada dor
De pedaços de gente a caminhar por ai.