Diga-me!
O que fazer nessas noites sem sono
Nas quais eu vago a procurar teu cheiro?
Como acalmar meu desejo insano
Que me atiça os sentidos por teu beijo?
Como abafar minha voz persistente
Em gritar as palavras que apreso?
Como aprisionar o que o semblante
Mancha de lágrima pelo desprezo?
Pra esquecer teu sorriso, diga-me,
Como por ele eu não me encantar?
Se houver alguma forma, diga-me!
Pra eu não sucumbir a este pesar.