Amigo Oculto

Amigo, as vezes eu me vejo contigo

Quimera, eu liberta do meu destino...

No reencontro, um abraço demorado

Tão forte, tão intenso e tão calado.

Imagino, resgatamos laços de vidas passadas,

Só assim justifico essa saudade infundada.

Quem saberia explicar essa teimosia

De buscar-te repetidamente por outras vias?

Quando desperta, a memória me revela

Essa façanha numa alegria indizível...

Então eu escrevo esses versos,

Celebrando esse elo incompreensível.

Ao amigo ausente

Claudia Machado

6/2/14

Nota: Da série "O que vi nos sonhos".

Cláudia Machado
Enviado por Cláudia Machado em 28/05/2016
Reeditado em 10/09/2016
Código do texto: T5649735
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