(((FINITA LUZ DOS NOSSOS DIAS )))DUETO

Extrato da Capo Garimpado # 008: FINITA LUZ DOS NOSSOS DIAS

Margareth D S Leite

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Ao ritmo: CANZONETO ACRESCENTADO Lapidado.

Quando o vento soprar de ti tuas lembranças,

E de mim tu não mais te recordares,

Da brisa sentirás o meu perfume,

E a poesia em ti então tu sentirás.

Quando de ti, tuas lembranças adormecerem...

Em lindos campos, a poesia te acordará...

E em alegria tu’alma se encherá de riso,

E saberás, que és em mim a própria poesia.

Tuas lembranças serão as mais lindas poesias,

Dos teus olhos fluirão, lindos poemas de amor,

Teu sorriso será a mais linda canção em eufonia,

E em silêncio, nossas almas dançarão em regozijo.

Na aurora da vida deste lindo dia de felicidade,

Do horizonte, ouvirás a canção em tom de alacridade,

E dela tu serás a mais irradiante melodia, e poesia.

Nesse espaço reluzente, de perfeita sintonia,

Entoaremos a mais inefável melodia,

E lá nos lembraremos, e veremos, Nossa Inspiração.

Nos dias plúmbeos, quando nossa lembrança se calar,

E não mais importará, o passado, de uma era sem lembranças,

No Livro da Vida, estará escrito: A mais perfeita e linda poesia!

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Extrato da Capo Garimpado #024: FINITA LUZ DOS NOSSOS DIAS

Bosco Esmeraldo

Ao ritmo: CANZONETO ACRESCENTADO Lapidado.

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Quando apenas lembrança eu me tornar

E o meu pó não mais trouxer recordações,

Talvez alguma brisa araste de alguma flor o perfume

E saberás que transformei-me em poesia.

Uma ode assimétrica, sem rimada,

Da lembranças de meus versos e canções,

Agora tocada com o instrumento da saudade,

Num sinfônico adágio em tom nostálgico.

Se de algum meio lembrarem das poesias

Que com o coração um dia pude escrever,

Não lamentes, mas sorri pois do alto estou sorrindo.

Silente e ridente brotará uma muda canção,

Quando enfim feliz, sorrindo despertares,

E o madrigal de mavioso passaredo,

Multíssono chilrear de encantada canção.

Lembrar-te-ás que um dia hás de estar também,

Junto, conosco, no Celeste Madrigal,

Na eternidade cantando infindo louvor.

Louvor de gratidão ao Criador, o Eterno Pai,

Num interminável refrão em harmonia Celeste,

Numa osmótica canção nunca aprendida

Pelo Espírito dizendo: “Santo! Santo! Santo!”