Adeus, Meu Amor

Amor da minha vida. Amor de todos os meus dias.

Nesse momento de agonia que tenho que te dizer adeus,

ver-te partir: vejo na chuva, os sonhos meus,

sendo levados e despedaçados,

como a minh’alma agora se faz, em pedaços.

Peço-te, não vá por inteiro. Deixe-me um pouco de você.

Deixe-me os teus abraços de querer. Os teus beijos de desejos.

Os teus risos, igual aos do sol, que os meus dias inebriavam.

Deixe-me o teu olhar, que a minh’alma, embriagava.

Deixe-me, deixe-me tudo de você!

Deixe-me acreditar que o adeus, não se sucumbirá agora,

nessa ida, que ainda o terei por todos os dias

que sem ti não conseguir viver.

Não deixe meu corpo morrer.

Não o proíba dos carinhos teus.

Fique. Aqueça minha pele, abrace-me,

tire-me desse frio, das noites de tua ausência.

Ausência, que feito vendaval, destroçar-me-á.

E pelas “esquinas” de nossa casa, só restarão:

pedaços de sonhos,

pedaços de mim...

pedaços de vida, pedaços de nós.

Edna Maria Pessoa

Natal-RN, sábado, 16 de fevereiro de 2013, 15h25min