Outros tempos...

Alma gêmea de minh'alma

Gemidas, espremidas e temidas

O mundo tateia em sua ignorância

A aranha caminha pela teia a procura da presa

Os pés deixam de ser pés nas minas que pisam

O homem dissemina a guerra

Até onde estas mazelas

Crianças chorando nos braços de suas mães magérrimas

Corpo esguio ressequido pela fome

A ganância que consome

Atrás de poderes transitórios

Raça persuadida condenada a sofrer

Atrás de quê?

Poder, por quê?

As respostas virão em outros tempos...

Palavras se perdem ao vento

Senhor, o que foi feito deste invento

De época em época há um evento

Falava-se mais em igrejas, mosteiros, conventos

A dialética perdeu o argumento

A Boa Nova nos traz um novo advento

Busco as minhas convicções

Recorro a Cruz de São bento

O mundo está muito violento!

Misericórdia para este povo sanguinolento!!

Helbert Vinícius de Faria
Enviado por Helbert Vinícius de Faria em 30/07/2014
Reeditado em 12/09/2014
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