Dolor.

De prantos e com minha voz rouca,

E a lua lindamente em flor,

Ostenta em minha alma um dolor.

Afogo o peito de noites vazias.

Pois as vezes que as estrelas somem,

E minha face brilha no vácuo,

Iludindo-me com a grande escuridão.

Meus sonhos carecem dum alguém.

Quão cedo estas horas me deixarem;

Onde estarei se não aqui abandonado?

Quando não me ouvem numa confissão.

Ah!Mas vou ti buscar, de algum lugar,

Crédulo, há um destino repousante!

Ferindo-me nas razões do meu sangue.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/11/2015
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