Poema Aluído
(...)Às vezes eu escrevo combalida, frágil, desacreditada.
Não alcanço nenhum sonho.
E desvio minha lucidez, diminuindo seu tamanho.
O destino muitas vezes traí.
Esmorece a fé, quando desacompanhada de amor.
Encontros desiguais, quando a noite fica fria e me encontro na solidão em meio às ironias.
Lamento pelo poema aluído, pelas palavras abatidas.
Tantas rimas tristes, perdidas.
Nessa multidão que enfraquece, deixando em um labirinto onde nada acontece.
Eli Bernardo