Desanexo do Mundo.
Quando vem o cair da noite,
Eu não pertenço a lugar algum...
Quando vem o frio forte,
Eu não pertenço a lugar nenhum...
Quando o ódio corrói o peito,
Não existe um alguém...
Quando o ódio te derruba ao leito,
Não existe nada nem ninguém...
É sempre viver com rumo ao vento.
É sempre estar largado na rua ao relento.
É como estar da vida sempre além...
É irônico como o amor, do ódio é fonte...
É irônico como tudo, te leva a morte...
É como o luar para dois, vivido por um.