Retrato do abandono

Minha mente fotografou
abandono e desamor.
Eles me constrangem.

Eis aqui de novo nas mãos...
Tu não entende esta razão,

Fizeram-me de cachorro.
Eu, porém, sofro.

Ora, faço os mesmos planos:
Não creio neste início de ano.

Não sei o que fazer de mim
se me abandono, se me jogo, enfim!
Este é o retrato de uma tristeza
por não viver alegre com a certeza.


Thiago Silva Feitosa

Ministério_Poético
Enviado por Ministério_Poético em 23/07/2017
Reeditado em 30/04/2023
Código do texto: T6062542
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