Retrato do abandono
Minha mente fotografou
abandono e desamor.
Eles me constrangem.
Eis aqui de novo nas mãos...
Tu não entende esta razão,
Fizeram-me de cachorro.
Eu, porém, sofro.
Ora, faço os mesmos planos:
Não creio neste início de ano.
Não sei o que fazer de mim
se me abandono, se me jogo, enfim!
Este é o retrato de uma tristeza
por não viver alegre com a certeza.
Thiago Silva Feitosa