Donde clamo, olhos não alcançam,
Mas um Deus haverá de ouvir, apenas um.
E apiedar-se do rondar sinistro,
Tampões fecham entulhos esperança.
Repito ainda sobre as noites,
Confiei em paletós quando menina –
Bom confiar no mimo da ignorância,
Destino trepida, temor, indigna ação
Incrédulos olhos em tela de horrores,
Massacrando indefesos, pisando povo -
Pontas de lança, facas de dois gumes,
Remover pedregulhos debaixo de tormentas.
Lamentei, lamento, lamentas,
Elites(?), clero, empresas, imprensa,
Recompensas, mãos de ferro.
Sobre os sonhos, prego e martelo
Amputada Justiça sem Jus.
Brindes sorrisos doentios,
Transatlântico ao longe…
Povo a ver navios.
(Taciana Valença)
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 06/10/2017
Código do texto: T6134663
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