Dia 16, sobre as potências do "Sentir" — Os 31 dias de escrita sobre nós (?)

A lua não tinha mais os tons de sempre,

pouco menos aquela sonoridade tranquila,

que carregava paz.

Estava bela, irradiante,

mas faltava algo,

aquele toque que atribui sentidos.

Nos perdemos,

nos afastamos,

numa proximidade atormentadora.

Siga, passarinho.

Voe, passarinho.

Que teus vôos sejam de uma imponência jamais vista, que teu brilho ofusque qualquer luz

que ousar ser mais triunfante que você.

Te desejo paz, felicidade e tranquilidade,

mesmo que seja longe dos meus braços,

que só queriam ser que teu ninho,

tua morada, teu conforto.

Vou alçar vôos mais longes,

à procura de outros sentidos,

pra essa vida insana,

que conseguiu um pouco de sentido ao teu lado, repousando em teus braços.