VEM, SENTA-TE À MESA.

Vem, senta-te ao meu lado, vem molhar o teu pão no vinho, vinho tinto do meu sangue, vem fazer parte de mim, filho meu.

Sei como sei das tuas dores e desamores, das dificuldades que tens passado, ah, como sei.

Mas teus pecados trouxe-os para mim, estás livre agora, por isso vem.

Divido contigo o meu amor, meu grande amor.

Que do Pai desceu a mim e me transbordou.

Não fiques só olhando, sei o quanto tu tens fome. És faminto de comunhão, de vinho e pão.

Dá-me tua mão, lembre-se...o meu amor por ti existe antes mesmo que tu eras.

Meu grande amor por ti, substância ainda informe, não te envergonhes, já te perdoei, lancei os teus erros no mais fundo abismo sem fundo, e deles não mais lembrei.

Vem, o momento é agora, o tempo presente, presente que a ti dou.

O sacrifício? O meu amor, o preço? Sou Eu, deixa o teu coração falar, solta essas amarras, já quebrei tuas correntes.

Agora, nós somos um, em unidade com o Pai, sentas comigo à mesa, no partir do pão, na comunhão e no perdão.

Por isso...vem! Vem! Não desista não!.

Escrito no Domingo de ceia, IPI – 17.08.14