ERA UMA VEZ UMA IGREJA EVANGÉLICA.
Era uma vez uma igreja evangélica,
Não era satânica, mas pouco angélica,
Com muros e bancos muito bem pintados,
O altar era um luxo todo ornamentado.
O piso brilhava como num lampejo,
Refletia as florzinhas de seus azulejos.
Familias ali se perpetuaram,
Nasceram, cresceram, cantaram e pregaram.
Mas muitas são estas que querem o poder,
Mas qual de vocês é que vai merecer?
Poder todos qerem, não querem é sofrer.
Um dia o pastor ja no meio da luta,
Tentou mediar aquela disputa.
Mediou, se calou, sorriu, se vendeu,
Mas foi a Palavra que um dia perdeu.
Mas o verbo jamais pode ser sufocado,
Superabundou em todo pecado.
E a sabedoria chegou nos irmãos,
Três amigos olharam as escrituras, então.
Cresceram na graça e no conhecimento,
Acusaram o pecado de todo momento.
Mas a curia doeu, não quis o concerto,
Com seus corações de pedra, sem jeito,
Perseguiram os profetas que profetizaram,
Acusaram os amigos e os expulsaram.
Apontaram, rosnaram e caluniaram,
Jogaram no lixo tudo o que falaram.
Mas o homem de Deus não desanimou,
Dobraram os joelhos e ao Pai suplicou.
A Deus toda honra, glória e louvor,
Por misericórdia o engano findou,
A mentira tremeu, caiu, derrapou.
Finalmente o fim daquele sanhaço,
E o inimigo de novo saiu derrotado,
E um novo pastor o Senhor levantou,
E as profecias também Ele honrou.
E Deus fez os três feliz outra vez.
Fim.