ERA UMA VEZ UMA IGREJA EVANGÉLICA.

Era uma vez uma igreja evangélica,

Não era satânica, mas pouco angélica,

Com muros e bancos muito bem pintados,

O altar era um luxo todo ornamentado.

O piso brilhava como num lampejo,

Refletia as florzinhas de seus azulejos.

Familias ali se perpetuaram,

Nasceram, cresceram, cantaram e pregaram.

Mas muitas são estas que querem o poder,

Mas qual de vocês é que vai merecer?

Poder todos qerem, não querem é sofrer.

Um dia o pastor ja no meio da luta,

Tentou mediar aquela disputa.

Mediou, se calou, sorriu, se vendeu,

Mas foi a Palavra que um dia perdeu.

Mas o verbo jamais pode ser sufocado,

Superabundou em todo pecado.

E a sabedoria chegou nos irmãos,

Três amigos olharam as escrituras, então.

Cresceram na graça e no conhecimento,

Acusaram o pecado de todo momento.

Mas a curia doeu, não quis o concerto,

Com seus corações de pedra, sem jeito,

Perseguiram os profetas que profetizaram,

Acusaram os amigos e os expulsaram.

Apontaram, rosnaram e caluniaram,

Jogaram no lixo tudo o que falaram.

Mas o homem de Deus não desanimou,

Dobraram os joelhos e ao Pai suplicou.

A Deus toda honra, glória e louvor,

Por misericórdia o engano findou,

A mentira tremeu, caiu, derrapou.

Finalmente o fim daquele sanhaço,

E o inimigo de novo saiu derrotado,

E um novo pastor o Senhor levantou,

E as profecias também Ele honrou.

E Deus fez os três feliz outra vez.

Fim.

Julius Delamorti
Enviado por Julius Delamorti em 01/08/2015
Código do texto: T5330932
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