A REVOLTA DA PÁ DE LIXO
Sou escrava trabalhando o dia inteiro
Só à noite posso repousar
Não tenho férias nem direito
Já estou tortinha de trabalhar...
É só trabalhar, trabalhar, nada de descansar,
A noite fico no canto jogada
Sou uma pobre pá sem direito a reclamar
Se ficar velha no lixo eu serei largada...
Usam-me para pegar tudo às vezes fico enjoada
Lixo de todo tipo até titica de cachorro
E quando a vassoura já está desdentada
Empurram com tanta força – que horror
Deixam-me toda arranhada...