Da grama que me faz correr.

Tudo vai ficar em um belo estado de ser

quem dera eu pensar como uma criança agora

agir em mim e pedir sem demora

o sorriso cansado de minha mãe.

Posso esquecer que sonhei ser adulta

agir em mim outra vez. Outrora.

Cair, ralar o joelho, levantar continuar:

não deixo de correr a grama não pode deixar!

Ah Deus, que fizeste esse mundo só para eu brincar.

Obrigada por deixar eu errar sozinha

não esqueço que no parque há tantos outros como eu.

Brincando sozinhos, ilesos e inocentes.

Talvez a mãe não mais esteja atrás para segurar,

mas hoje é dia novo, lembrar também dá vontade de balançar.

Jéssica Orth
Enviado por Jéssica Orth em 21/04/2015
Reeditado em 12/05/2015
Código do texto: T5215182
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