Eis a sapeca, ilustre mimo ensimesmada, decidida e olhar que me acusa reinação
Veio a mim já descalça e sem desculpas retumbante, e sendo menos que faceira!
Ai, querida falsete, menorzinha de minhas nuvens, em voz sibilante pede desculpar
Deixe de lado o chiste este deslumbrante e não seja madame pequenina reclamão!
Os teus sapatitos, de altos teares caros, estão enlameados e sem desculpa maior
Que farei eu de ti acusada a limpar este que você teimosa denegrira só brincando?
Ai, fada menorzinha, a mocinha esforçada, que venha a mim neste abraço retesado
Te perdoei em suave prestação a cada dia a serenidade dividida em somas infantis!
Guarda-te o pisante delicado, na custosa formosura, e limpe o nariz elevada alteza
Senhora dama e donzela relicário, de brincadeiras distantes, não ouse o reprisar...
Adorei este mergulho arteiro com doces palavras
Que menina mais levada, sabe nem surfar! ( Jú )