Alfaiate biruta

O terno do caderno de papel

A sua cor que é azul pastel

Pode mudar em um instante

Para um verde cor abacate

Ora um doce de chocolate

Ou para cor de refrigerante

O alfaiate tem a mão louca

E por isso toda a sua roupa

É completa de esquisitice

Contém cheiro de caramelo

O terno que agora amarelo

Ele que disse e me disse

Depois pintou o seu calção

Com um branco cor clarão

Deixou-o bastante colorido

Colocou um perfume de flor

Com muito carinho e amor

Criou um conjunto querido

Aplicou botões de chiclete

Uns pedaços de croquetes

E foi então para a camisa

Nesta peça, ele caprichou

Teve vontade e imaginou

Em como fazê-la de pizza

Pegou o vermelho tomate

E acrescentou na sua arte

O verde cor de manjericão

Botou o amarelo muçarela

Juntou banana e canela

Fez essa saborosa criação

Enfim, pincelou o chapéu

De cor estrela lá do céu

Pôs o amarelo borboleta

Um broche de melancia

Completou a sua magia

Até acabarem as canetas