Febre

Lavando as mãos com mágica

O fantasma preferido apaga e acende no quarto

Semeador de uma crença sinistra

Desgraças se materializando na tela dos magos

Enquanto em uma taça degusta o sangue dos mártires

Correndo atrás das esperanças fugitivas do paraíso

Rezando no escuro para acender uma luz miserável

Resolveu se inclinar e vê o que tinha do lado de fora

Meia duzia de naves sobre florestas tristonhas

Eles estão nos observando e confabulando

Até que encontra-se vestido de poder e glória

Você esta sozinho colando os restos das estrelas que desabaram do céu

As vozes dos anjos calmão os trovões enquanto seus olhos sombrios dormem

Os pesadelos estão manquejando em sua cabeça

Oceanos emaranhados, guerras imaginárias foram anunciadas

Desamassando e esticando dimensões

Frases flutuam ao redor do nosso espaço mental

Besouros e borboletas elétricas ziguezagueando no céu

Ele pertence ao mundo, com sua espada desbrava

Seu nome os abutres raptaram e alimentaram

No útero do globo um terráqueo hospeda

me mostre onde sua mãe te abandonou

Ah sim .... ela não é uma boa pessoa.

Darcy Bulhões
Enviado por Darcy Bulhões em 17/04/2014
Reeditado em 29/04/2014
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