EQUILÍBRIO

Nem mais tantos céus azuis,
nem mais tantas asas inválidas;

nem mais tantos anjos sensuais,
nem mais tantas demônias menstruais;

nem mais tantas e pazes regozijadas,
nem mais tantas guerras aos covardes silêncios escondidas;

nem mais tantas danças ilusionadas,
nem mais tantas inércias solidificadas;

nem mais tantas luzes fausteadas,
nem mais tantas sombras escudeadas;

sem mais pensar muito neste
mundo fechado,

vou-me só pelo deserto,
a silêncios e poesias.

E mais nada.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 25/03/2015
Código do texto: T5182560
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