ENERGIA DIVINA

Tão forte quanto os cactos

Que no deserto sobrevivem

Sugando os suores da noite

Eu sobrevivo de teus beijos

Às vezes com gosto de pitanga

Noutras parecendo

Uma jabuticaba madura

Não me deixarei vencer

Pelo calor abrasador do sol

Que ao mesmo tempo é vida

E a força destruidora da minha pele

Eu sou andorinha incansável

Que voa milhares de quilômetros

Para procriar e sobreviver

Seiva de cactos que sobrevive em mim

Que me dá sustentação e vigor

Como se fora energia divina

Onde não perecerei

No desamor dos desamados

Mas da seiva de cactos

Que dentro de mim é vida...

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25.03.15

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 25/03/2015
Reeditado em 26/03/2015
Código do texto: T5183211
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