Obra Inacabada .

Aos cânticos das sereias vermelhas,

Uma gota de minha condenação,

Cá se meu tempo, fantasio...?

Refeito das suas lágrimas, a boiar.

As luzes me tocam tão ferventes,

Escurecidas das manhãs em miragens,

Colibris passageiros acendem nas marés,

O meu jeito, desprevenido, descuidado...

O meu diálogo chegam nas neblinas puras,

Sufocando o meu ar, empolgado, calando-me!

Tu permaneces comigo fantasiando, me vejas?

Declarando as miragens das sereias vermelhas;

Pode sim, ser primavera, ou pode ser os ventos;

De uma obra inacabada, de um pivô de zarro.

Anseio parecendo um louco, dorme minha rainha;

Cá se meu tempo, fantasio...!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/04/2015
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