No templo da existência

Tempos extensos de quimeras

Onde alguns sonhos desvanecem

Tempos errados e errados tempos

destroços e retalhos em quantidade.

No infinito das estrelas... enigmas

O espaço se obscurece de todo.

Há nostalgia e sente-se algum odor

Flôres e primavera destilam aromas.

Há algum jardim que floresce

Outro horto dá seus frutos doces

E no jardim sagrado da esperança

Brota as flôres e seus vários tons.

No crepúsculo o dia esmaece.

Anuncia um dia a mais que virá.

Porém, nasce a fé e revigora-nos.

Nasce instintiva fagueira paixão.

Os corações meditam no silêncio.

Ver-se ao longe alguma miragem

o milagre das nossas verdades.

Em outras vidas pedaços de nós.

Assim definimos indecifravelmente

Que somos eternos até quando

o amor permanecer nas vidas.