Eclipse Eterno

Não a nada mais sagrado que o amor.

Amo tua essência amo teu corpo e tua

alma reluzente, reluz brilhante como diamante.

Na palidez sonífera na calçadas das arvores

do amanhecer.

Cada olho, cada brilho, cada traço da

quele olhar feminino.

Ando sem caminho por esse caminho

solitário na sombra da luz da solidão.

Tão solitário quando o canino do lobo

faminto.

Céu, sopro, diamante e osso.

Azas de anjos sobre o tumulo dos mortos.

Era minha silhueta sobre o nada, sobre

o vazio existencial.

Cada voz, cada canto, cada som, é para

mim um sutra a ser ouvido pelo infinito,

ressonando entre as estrelas.

E na solitária luz escura via-se sobre as

raízes luminosas do amor, sua silhueta doce

e natural.

Traduzindo meu desejo por sua

carne, seu corpo, alma e mente.

Teu corpo em lua o cheiro da tua rosa

nua fresca e crua.

Eu era o sol quente e intenso querendo

consumi-la em um eclipse eterno.