Tempo

Maldito seja o tempo

Desleixado e desatento

Que por um longo momento

Distanciou-me de Ti.

Danada a balada,

Boemia moderna.

Que Alegrias me deu,

Mas comprometeu

Meu caminho ao Teu.

E agora de fora,

Relógio no pulso

Prestando atenção,

O tempo se perde,

E coração foi vendido

Por uma Ilusão.

Não se ofenda meu tempo

Com meu desalento

Em sua razão.

Quero só que entenda

Que achei a emenda

Pro meu coração.

Secular é a prosa

Milenar é a vida

Mas que resta da minha

Se agora na linha

Eu perdi a razão

Que caiba num século

Aventuras e paixões

Mas não durem minutos

A falta daquela

Criatura mais bela

Que desmantelou

Com as ilusões.