Mesmo de Brincadeira

Um ponto final será sempre um ponto final. Não confunda com reticências. Um ponto final não tem muita educação e nenhuma doçura. Isto fica sempre nos parágrafos anteriores.

Ponto final é cortante feito água congelada, feito faca afiada. Dói. É mesmo para doer. E a gente sabe que não será o único ponto, pois já passou por outros.

Alguns doem mais, outro menos. A vida vai nos ensinando a aceitar, a entender sem se debater e a gente vai escrevendo as histórias, aprendendo cada dia mais sobre a gramática da vida.

A vontade de ver, abraçar, de correr pela areia... tem que ficar só por conta da música.

No mais... A vida segue. Até encontrar outro ponto... E a gente fica na torcida para que seja exclamação.