Sobre as estradas que percorremos, o homem indaga:
 
* Quando percorremos a estrada errada?
* Como saber dos perigos que nos aguardam?
* Que estrada escolher se todas são tão tentadoras?
 
* Arriscamos seguir uma estrada conforme nossos ideais, almejando, na maioria das vezes, logo alcançar a meta.
Eis a pressa que não traz o sucesso e seduz através de passos incertos.
Exatamente a aparente demora, filha paciente do tempo, será o guia mais eficiente enquanto a estrada não termina.
 
* Os perigos surgem, incomodam, perturbam, mas, doces amigos, eles permitirão o crescimento e facilitarão encontrar o alvo.
Ah! Sem as preocupantes ameaças, desviaríamos o caminho, jamais chegaríamos, pois os ventos muito serenos costumam estimular a ação improdutiva e inútil.
 
* Escolhamos qualquer estrada e sigamos firmes, sem aceitar o medo, sem aplaudir a desonestidade, sem tombar abraçando a falta de fé.
 
** Obstáculos cada estrada trará, dores causarão o tormento quase insuportável, as horas aflitas nós teremos. É inevitável!
A água refrescante, o canto dos pássaros que gera alento, as doces carícias de uma apaixonada mulher, as paradas restauradoras também estarão presentes em qualquer estrada.
 
** Quando o caminho estiver concluído, notaremos que o sopro divino sempre esteve ao nosso lado. Ele foi a direção, o incentivo, a coragem e, chorando a emoção da descoberta, o amor, todo amor, bastante amor.
 
Nesse ponto, ninguém mais olhará a retaguarda, um sorriso cativante teimará em sair e inundará a alma a preciosa certeza de que...
 
Escolhemos a estrada certa.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 24/08/2014
Reeditado em 24/08/2014
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