Entre pedras e espinhos

"Entre pedras que me esmagavam,

levantei a pedra rude dos meus versos"

Cora Coralina

Entre pedras e espinhos

Sempre existirá um caminho entre pedras e espinhos. Só me resta esperar que tudo se acalme. Entre caminhos retos e curvos, vou pisando em ovos, sem pisar... Feito águas de oceanos que nunca beiram as praias, mas quando em fúria, são imensos icebergs, derretendo gelo.

Sigo os sinais... feito digitais de Deus! onde habitam Esperanças, a Fé e a Vida. Possuo a vida e ela me possui, somos eterna troca, nos amanheceres dos dias... Em cada dia que amanhece para que meus olhares vejam os Céus-Azuis, feito hoje. (Sou somente hoje-agora-essa fração de segundos)!...E mesmo assim sou imensidão.

Viajo nos versos e passeio pelo campos de lírios e girassóis. Converso com animais, conheço a linguagem dos bichos e das flores. Bichos exalam carinho e as flores cheiro de perfume de mãe.

Sigo, de joelhos ao altar dos poetas. Lá coloco flores imaginárias e ouço canto de Anú, Bem-te-Vi e outros tantos pássaros. Viajo, quase voo. Atravesso precipícios, levitando.

Não sou o dono da verdade. Mas a verdade chama-se Justiça. Sejamos justos e Oremos em vez de chorar.

Estrelas haverão de brilhar sempre, no caminho dos atentos, dos calmos, dos que olham ao próximo, como a si mesmo. Talvez, assim os dias, serão eternos e felizes.

Olhares dizem tudo, quando nos sentimos pedra preciosa. Amores transportando dores para outros universos, e 'alma purificada feito a mais cristalina água, Louvo as Severinas, as irmãs Dulce, as Madres Tereza de Calcutá!... Saciando a sede dos que tem fome.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 18/11/2014
Reeditado em 19/11/2014
Código do texto: T5039793
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