Sonhando apagar o barulho tão desrespeitoso, talvez nasça o desejo de conhecer um deserto, pois imaginamos que lá fugiríamos do mundo, ou seja, não teríamos pessoas toscas e selvagens nos chateando.
 
Ou seria melhor visitar uma ilha? O local sereno demais, muita sombra e água fresca, a maravilhosa natureza inspirando o profundo reencontro parece motivar saudáveis aspirações.
 
Nossos corações não deveriam recordar as “ilhas”, porém costumamos proceder como se estivéssemos isolados, ignorando o delicioso néctar da prática cristã.
É comum escutar pessoas dizendo que prosperaram, abriram algumas empresas, seguem ampliando seus negócios, cada vez mais almejam aumentar o tesouro terreno.
Dizem contar com as bênçãos divinas.
 
Deus não os abençoa, canalhas! Se seus funcionários trabalham oito horas diárias, dois turnos, chegam em casa esgotados, no dia posterior retornam sonolentos, recebem um salário mínimo, vocês são indivíduos egoístas os quais enriquecem obtendo a simpatia do capeta.
 
Permitindo aos operários um período dedicado ao estudo, pagando um salário digno, tentando incentivar o outro e, dessa forma, enriquecendo, alcançamos o apoio divino.
 
* Se eu fosse parar numa ilha, queria encontrar uma gata perdida, uma flor que a civilização agitada e louca esqueceu, a deusa longe floresceu.
Ela, carente e delicada, sorriria meiga, pediria um beijo, tocaria minha pele, estimularia provar as horas mais felizes.
 
Esquecidos do mundo, das ilhas, na paradisíaca ilha, entendendo que a melhor trilha recomenda estender o braço, dela solicitar o doce regaço, renovar contente o passo, todos os meus pecados confesso arrependido, a vida, lindo verso, tem sentido, uma melodia elaboro e ofereço, a paz irradia, namoro, mereço.
 
Um abraço! 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 24/06/2016
Reeditado em 24/06/2016
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