Terrivelmente humana...
Sem eu pedir um espelho se plantou a minha frente.
A voz impessoal do mundo impetrou a tempestade. Ousou revelar a aura d'uma alma fantasiada. Falsa imagem do que sou.
Pensamento desordenado hauria forças...
milhões de toques, invisíveis, não palpáveis
tocavam-me o corpo até me fazerem gritar.
ah, um coração à mostra...
a sensibilidade liberta da prisão...
o sorriso refletindo o fundo d'alma ...
Como ao choque de uma centelha, embriagada, estremeci.
Desfiz-me de ornatos.
Desnuda, sou descompasso, estilhaço.
Só um traço...
Vesti-me de mim mesma.
Estou vulnerável ....
Parto o espelho. Lábios tinjo. Faces pinto.
É justo...
Cubro-me de disfarces.
Pois que sou sim, assim, terrivelmente humana.
A voz impessoal do mundo impetrou a tempestade. Ousou revelar a aura d'uma alma fantasiada. Falsa imagem do que sou.
Pensamento desordenado hauria forças...
milhões de toques, invisíveis, não palpáveis
tocavam-me o corpo até me fazerem gritar.
ah, um coração à mostra...
a sensibilidade liberta da prisão...
o sorriso refletindo o fundo d'alma ...
Como ao choque de uma centelha, embriagada, estremeci.
Desfiz-me de ornatos.
Desnuda, sou descompasso, estilhaço.
Só um traço...
Vesti-me de mim mesma.
Estou vulnerável ....
Parto o espelho. Lábios tinjo. Faces pinto.
É justo...
Cubro-me de disfarces.
Pois que sou sim, assim, terrivelmente humana.