SO(CORRO) POR DESCANSO ETERNO (Em meio ao sofrimento intenso, A morte parece um refrigério —Joilson Santiago)

Eu estava oprimido entre uma pena e outra, pensando quando teria um bom momento existencial depois dessa primeira pandemia, ser reconhecido no trabalho pelas minhas resistências à vacina capitalista e ao uso de máscara não sustentável! Realmente estava puxado, vivia dosando o esforço e controlando a ansiedade. Mas, bastava só um momento de racionalidade, no qual clamei, ao Criador, por serenidade e força interior!

Depois de dois anos, percebi que estava surgindo uma fase propícia a fazer escolhas importantes, pois meu senso de oportunidade eleva-se e quando é assim, conduz-me rumo a caminhos promissores. Ainda que piorasse, não tinha mais jeito. Devia ter chegado meu momento de oportunidades. Teria que acreditar, cuidaria mais racional e objetivamente das conversas sobre as imposições parciais. Mostrar-se contrário poderia me atrapalhar, pois eles queriam cuidar da minha saúde mais do que eu mesmo.

E, então, cabe aqui muito bem o poema: "Meu Orgulho" do Poeta Lima:

"O sono fecha meus olhos

Me obrigando a dormir

Quero ficar acordado

Mas não tem para onde ir

Não importa para onde eu vá

Que seja longe daqui

Faço o que tem de fazer

Sigo o que tem de seguir

Quero viver de verdade

Com direito a ter prazer

Sentindo orgulho de mim

De tudo que eu possa ter."