A MENINA E O BAMBOLÊ

Tudo corre apressado.

Luzes e luzes, buzinas de todo tipo, de vários tipos de impaciências.

De verde, passa a amarelo, finalmente, o vermelho.

E entre linhas brancas um corpo esbelto de menina, com seus olhos claros, cabelos da cor do sol, pele delicada de menina que é, se prepara para dançar.

Vestida de blusa simples, saia rodada que a cor não sei, não sei se é verde (verde claro), ou o verde misturado com mel, com uma parte levemente erguida, que foi rapidamente ( sem perder a delicadeza) abaixada.

E sobre linhas ela dança, embalada com o bambolê, que contornando seu corpo, formam um, como se ele fosse a melodia, e ela, a dança.

A performance é rápida, mas doce.

Menina e bambolê se completam numa cumplicidade sem fim.

O sol bate em seu corpo, reluzindo sua alma.

E ela dança.

A menina dança encantando a quem tem olhos para ver.

E num giro tão doce, a menina que dança,

Virou mulher!

Sonia Murbach
Enviado por Sonia Murbach em 24/01/2017
Código do texto: T5891128
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