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A  Musa

 

 

Aos seus olhos de amor, ela era a mais bela
fonte da sua mais linda inspiração
Mais que isso, ela era o seu amor.

Era a única que fazia ele tirar as meias, os sapatos
desatar o nó da sua gravata, fazia ele voltar
a ser o adolescente, as suas palavras
deixavam a alma dele ficar dormente.

Mas ela não o amava, era só vaidade,
Só o esnobava, pisava, maltratava.

Quanto mais... Mais ele a amava,
Musa ingrata, seguia pelas ruas com toda graça,
escutando os seus lamentos, e fingia que não gostava
Fugia dele sempre, assim o irritava.

Ele dava só um tempo, voltava para os encantos dela
Não resistia, sofria, mas ela era a sua musa,
Aquela que lhe arrancou a única poesia de amor.
O mundo podia ficar de pernas para o ar,
somente aquela, o coração do poeta, conseguia dominar.

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 24/06/2017
Código do texto: T6036238
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