Considerações sobre o amor

O amor não é tão abstrato como a Teoria de Piaget e nem tão complexo como a matemática.

O amor está mais para arroz e feijão bem feito do que para lombo ao molho madeira ou outros pratos de bistrô que só degustamos de vez em quando. O amor não acontece em datas especiais, em jantares a luz de velas ou em trocas de presentes. Acontece no beijo na testa desejando uma feliz segunda-feira, quando a caixa de e-mail tá lotada e a agenda corrida.

O amor não está representado nas declarações quilométricas, muito menos, nos enormes buquês de rosas vermelhas. Acredite se quiser, ele está no cafuné que continua a acontecer, mesmo quando o sono ameaça a nos desligar. Está nas coisas simples: Ir ao supermercado e lembrar de levar o que ele gosta.

Amar é ajudar o outro a lidar com as cobranças do mundo lá fora, é ser ouvido quando as coisas não correm bem, é tocar a alma 365 dias por ano.

Amar é fazer silêncio quando a vontade é de gritar. É dizer "Tá" quando, na verdade, a vontade é dizer outra coisa...

Amar é entender que há muito mais calcinhas beges e confortáveis do que fios dentais vermelhos.

O amor está muito mais nas pernas entrelaçados sob o edredom e maratonas de séries no Netflix do que nas posições mais elaboradas do Kamasutra.

O amor é dia a dia, é manter os corações felizes e juntos, faça sol, faça chuva ou faça tempestade. É muito mais que noites quentes, é muito mais do que vivemos em dias ensolarados, céu azul e feriado.

Jéssica Albernaz
Enviado por Jéssica Albernaz em 26/06/2017
Reeditado em 26/06/2017
Código do texto: T6037581
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