La bella Donna ao lírico tupiniquim.

Ó deusa subliminar, faça transmudar meu eterno ansiar, de sua figura linda e linear, que se venha metamorfosear, num onírico dormitar, permitindo-me fantasiar, com o tênue acalentar, de sua pele macia, de linha esguia, que até então, nunca provaria. Sofria porque não a tinha junto a mim, num triste fim, condenado a amar no sublime idealizar, de sua face Anastásia, desnuda de qualquer audácia. Neste plano, ainda que insano, Bella Donna, dir-lhe-ei que sempre te amei, e por fim, confidenciar-lhe-ei, que um dia, ainda que no limiar do existir, poderei insistir que investi e não desisti, ao dizer que te amo, ainda que enveredando num teor Wildeano, estético, ascético, não destoante do eclético. Em tom de conclusão, busco na jornada, o completo dizer, e por fim reconhecer, que agora lhe digo, venha comigo, contemplar o contínuo adorar. Não tema o perigo, pois contigo, poderei conhecer o amadurecer, no âmago do eterno benfazer, e então, enfim explorar, a ideal e imortal arte de amar.
Marcus Hemerly
Enviado por Marcus Hemerly em 15/08/2017
Reeditado em 15/12/2017
Código do texto: T6084363
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