Digitalmente.

Ela continua deitada, mesmo com o sol na cara, refletido pela cortina do quarto...

Em seu rosto faz-se escuro. Não levantou nem para ascender a luz...

E de novo o clarão do dia retornava. Ela só enferruscava a cara, e dali não saía.

E foi assim durante três clarões e três escuridões.

Até que alguém lhe disse que seu problema era depressão, e que ela precisava viver as coisas de verdade. E ela conseguiu levantar da cama, desligar o celular e ver o dia lá fora. Pegou o cachorrinho e saiu para passear. Uma leve sensação de vazio lhe veio à mente.

Por quanto tempo iria durar aquela abstunência? Sabe-se lá!

Joalice Dias Amorim (Jô)
Enviado por Joalice Dias Amorim (Jô) em 20/08/2017
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