Moral aberta

Abra tuas pernas,

mundo amputado

de qualquer moral.

Vista tuas saias.

Fecha tabernas.

Teus Fundos eivados

de todo o mal.

Sinta-se em vaias.

Suja tua alma;

Enxota deuses

a pregar demônios.

Sonha a calma.

A lama te chama

todas as vezes

desses redemoinhos

que citas à cama.

Essa tua cama

onde muito oras

e se tens vida,

abra tuas pernas...