Corte nas nuvens

De repente um frio
nas curvas do lado de lá
Foram tantas armadilhas dos amores
Das paixões que chispavam fogo no ar

O coração sempre latente nas tendas
Dos beijos ardentes,
Corpos luminosos acendiam suas
Lanternas no túnel do amor profundo.

Quais janelas dos tempos ficariam fechadas
Outras lacradas com suas camas desarrumadas
A penteadeira com seus perfumes
O banco das prosas das palavras
O sofá da sala conta histórias
amareladas encostadas nas portas
Do juízo ;por muitos anos o paraíso
Ora lembrados...Por muitos esquecidos.
Mas é na varanda que os pensamentos
Circulam visitando cortes das nuvens
E dentro ,,,,Aqui dentro
Há chama acesa branda e queima.
 
isis inanna
Enviado por isis inanna em 10/10/2017
Reeditado em 11/10/2017
Código do texto: T6138994
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