A Máscara...

Contemplei um semblante meigo

E, tua alma escondia-se nas trevas.

Mascaravas um espírito sem escol

E, idealizei o que não era.

Ai de mim!

Tive fé no bravateador,

ávido de prazer.

Dissimulador...

Acreditei e mergulhei

na voragem do amor.

Mascarado e urdidor,

tal qual palhaço traíste

meu coração, ingênuo e sincero.

Submergi num mundo abissal de solidão.

A máscara dissipou-se com a luz das evidências.

Foi sepultada nas profundezas do inferno.

M’alma perdida na escravidão

libertou-se das quimeras...

magda crovador
Enviado por magda crovador em 18/11/2017
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