Papel


Pensamentos vão, pelo universo da solidão
Aleatórios sem rumo, perdidos...
Às vezes se alojam em minha alma
que não aguenta e certos amores, inventa.

A minha avó querida, sempre dizia 
Para os parentes que chegavam lá da serra;
"Essa menina adora papel..."
E gosto mesmo é de espaço em branco
Pode ser o meu caderninho cor de rosa
Pode ser até na areia da praia,
A minha alma vai dando vida aos meus sonhos.
Ensaiando a realidade.

Sinto dó, quando estrago algum papel em branco
Com versos que eu não gosto,
Quando eu me afasto e volto para ler
Miro mais um pouco, jogo fora pois é o jeito,
Volto com gosto à escerver.
Esse é o meu papel aqui nessa minha passagem.
Enquanto não findar a minha viagem,
Porque sei que nunca mais irei voltar,
Cumpro a minha missão que é escrever,
Escrever.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 19/11/2017
Código do texto: T6176131
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