O lamento do mar

Há um lamento ardente no som das ondas que quebram e ele não é a voz do mar.

Não sei se é a minha alma que expõe o padecimento causado por uma ausência, ou as juras de amor, vindas de outras terras que ouço.

Escuto calado o que para mim são promessas de esperança.

As lágrimas grossas que escorrem da minha face, são sugadas pela areia branca, quando nela caem desaparecem... Só a dor permanece devorando a minha alma.

CARLOS CUNHA o Poeta sem limites
Enviado por CARLOS CUNHA o Poeta sem limites em 15/12/2007
Código do texto: T778864
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.