Bullying: Um problema de quem?

Século XXI, os problemas sociais, como outrora, são os mesmos. Porém alguns assumiram novas formas com o advento da globalização, e outros receberam novas designações. A opressão por meio da violência física ou verbal é um exemplo; um novo significante foi criado para designá-la -bullying-. No entanto o problema continua o mesmo e, por hora, sem solução efetiva.

Tal problema se agrava quando os conflitos são travados entre crianças e/ou adolescentes. Afinal, independente de idade, as relações socias são, por natureza, frágeis às diferenças e desentendimentos com outrém. E como o senso crítico das crianças ainda estão em desenvolvimento, elas se tornam "alvos fáceis" para o bullying; o qual pode causar traumas irreversíveis na criança.

Por esse motivo, na minha opinião, os adultos devem orientar a moral das crianças e adolescentes e "servir de exemplo" para que eles possam ver como se procede a conduta de uma pessoa de caráter e que sabe "lidar" com os demais.

Acredito que as lutas por poder e a competividade causam danos para a criança e ao adolescente. Por conseguinte, há que democratizar a sala de aula, torná-la um lugar em que todos participam de forma efetiva e afetiva.

Na minha opinião, o bullying é uma forma sofisticada de preconceito; assim como para o filósofo Voltaire, "o preconceito é uma opinião sem julgamento" e ele acrescenta: "Assim em toda terra, inspira-se as crianças todas opiniões que se desejam antes de que elas possam as julgar". Em outras palavras: Para que haja uma criança preconceituosa, primeiro deve existir um adulto que inspire ideias preconceituosas, pois a criança, por si só, não é capaz de criar tais ideias.

mdhiego
Enviado por mdhiego em 17/09/2014
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