Distúrbios de sono

Devorado pelos próprios miolos, não haveria outro fim para alguém que não corre atrás dos sonhos, mas senta e os espera tornarem-se realidade. Mas, quem disse que esse é o fim? Quem disse que tudo deveria acabar assim? Estou vivendo apenas o começo e já sinto o apocalipse em mim. Algo está à espreita, por trás das paredes, em volta de mim, algo ou alguém, definitivamente onipresente, posso ver, pode tocar-me, posso sentir sua presença enquanto sorri à minha falta de coragem...

Alguém me achará nessa pocilga? Será, o sofrimento, eterno? Sinto tornar-me insano novamente, será a falta de alguém? Seria eu tão fraco assim, mesmo depois de toda a experiência obtida e todo o sacrifício realizado para me arrancar dessa prisão mental? As dúvidas são tantas quantas as certezas e as certezas já não são tão certas...

No fim da linha percebe-se o poder que há em um coração cheio de esperança e bons conselhos. Será, a paixão que ainda está por vir, e, eu sei que me espera ansiosa, a mesma dos sonhos que sequer pertencem ao meu nível de raciocínio? Você jamais poderá ver meus pesadelos tão vividamente quanto eu, o que é uma pena, pois seria a maneira pela qual você, possivelmente, me entenderia...

Não somos imortais, mas eu te defenderei até o fim de minha existência, pelo sentimento que há em mim, pelo amor que me foi acreditado, e você sabe de que amor eu estou falando. Serei um muro de rocha sólida servindo a você como escudo, a mesma rocha da qual era feito meu coração antes de haver te encontrado...

Não negue a vida, ela não é o “mau” dentro de você. Acorde, você sabe, conhece seus extremos, sabe lidar com isso melhor que qualquer um lidaria. Nada é diferente agora do que foi antes. Eu disse que não te deixaria, pois bem, aqui estou...

Alan Teles
Enviado por Alan Teles em 19/09/2014
Código do texto: T4968637
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