APRENDENDO A JOGAR

Geração vai, outra vem, e assim a vida é permeada de movimentos de construção e desconstrução. A convivência entre as gerações, muitas vezes, carrega costumes antigos com os novos. Afinal, pode ser benéfico caso os indivíduos aprenderem a conviver, mutuamente, hábitos antepassados com os do presente.

Há meio século aconteceram as descobertas mais marcantes da Ciência que culminaram na contenda das gerações passadas com as de hoje. A acelerada evolução tecnológica - o crescimento do setor da informática aliado à alta de demanda por equipamentos modernos - procurou atrair os jovens mediante recursos propagandísticos. O que surtiu efeito. Contudo, muitos deles ainda se esquivam das práticas básicas dos seus antecessores familiares, como: priorizar a escrita nos papéis e a comunicação face a face.

Por outro lado, os idosos são os mais prejudicados nesse conflito. Visto que, com o ''boom'' cibernético e o mercado de trabalho em expansão, muitos não acompanham o ritmo juvenil na virtualidade. No entanto, não quer dizer que são meros coadjuvantes. Ora, eles carregam simplesmente as experiências e os fatos, históricos ou não. Ou seja, toda geração é um fio condutor o qual, ainda que tenha diferenças, estas podem ser úteis a qualquer momento.

Pois, pode- se concluir que as gerações são pontes formadas por descobertas e aprendizados ao longo do tempo. E cada qual tem seu valor; não importa as características da fase, importa aquela capaz de compartilhar e cooperar uns com os outros.

Pedro Viegas
Enviado por Pedro Viegas em 21/11/2014
Reeditado em 06/04/2020
Código do texto: T5043068
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