O aborto e a sociedade

No Brasil centenas de mulheres morrem pela prática do aborto clandestino,uma situação pouco discutida,mas que está na realidade do país.Mulheres que praticam a ação abortiva precisam de cuidados,é necessário saber o porquê da realização para assim diminuir o quadro.Logo ser contra ou a favor não é tão relevante.

O aborto está na sociedade em número cada vez mais elevado,contudo o assunto é tratado como se essa prática não existisse,não há uma preocupação em resolver de maneira sensata e cuidadosa o problema,isso resulta em morte materna ou em consequências graves: esterilidade,hemorragias,endometrite. Questões culturais estão embricadas a essa prática.A falta de informação leva o indivíduo a não ter noção de mundo e achar que ali está a solução,escolas não focam no assunto. Não há hospitais especializados para acolher tais mulheres.Como a saúde pública é falha,falta apoio,importante para a restruturação psíquica e física dessa mulher.

A interrupção da gravidez traz para a mulher muito sofrimento,geralmente há abandono do companheiro,consequentemente a relação social fica comprometida,somada a: queda de autoestima pela destruição do filho,doenças psicossomáticas,depressão,frigidez. Vale ressaltar casos em que o aborto não conclui-se,nascem crianças com atraso mental,malformação,doenças psicológicas,físicas.Com isso ,há mais medo na vida dela,a reação dos filhos ao saber da tentativa abortiva.

Assim, o país precisa discutir o problema,afirmar que ele existe,criar palestras,projetos de lei,o poder público deve criar hospitais para tratar mulheres que passaram pelo procedimento,dando apoio psicológico,amparo.Para que dessa forma tenha-se controle da situação e que a mesma não volte a realizar o aborto.

Ana Laura Ramos
Enviado por Ana Laura Ramos em 27/01/2015
Reeditado em 27/01/2015
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