Ucrânia, separação e justiça: O que é ser justo?

Em 2013 houve uma onda manifestações em Kiev, capital da Ucrânia, pressionando Viktor Yanukovisch, para aceitar o acordo comercial entre UE. Oscilando pelos dois lados, Ucrânia que se encontra em uma parcela de 60% da população pró-Russa e a outra pró-europeia. A separação da Crimeia se torna mais um assunto a se tratar. Mas como a crise na Ucrânia pode afetar outros países? Por que EUA interveio na história?

Sabe-se que a Crimeia foi transferida para Ucrânia pela União Soviética em 54 pelo líder soviético Nikita Kruschev, em gesto simbólico de amizade e só em 1991 a Ucrânia se tornou independente fortalecendo as tendências politicas nacionalistas, que tentam afastar influencias russas do País.

Essa situação veio a se tornar o conflito, que de um lado há pró-russos querendo a separação da Ucrânia com a Crimeia e do outro, aqueles que querem criar uma política nacionalista independente mais próxima das políticas Europeias, sem abrir mão de nenhum pedaço de terra, que é rico em petróleo e gás natural.

Estados unidos e outros países ocidentais se posicionaram a favor da Ucrânia, que aderindo a OTAN ganharia importância por implantar bases militares na Ucrânia como pretexto de defesa, facilitando assim o lado da União Europeia.

Jornais anunciaram que Rússia tenha sido alvo de várias acusações atacadas da União Europeia com o intuído dificultar o lado inimigo. O gás natural e o petróleo da Crimeia também é um fator a considerar. Não se pode deixar de enfatizar que a ex- potencia soviética possui grandes interesses na Crimeia pelo fato da mesma estar localizada às margens do Mar Negro, que possibilita o acesso ao Mediterrâneo, além dos fatores históricos.

São muitas questões envolvidas e vários assuntos a se tratar mas, como grande parte da Crimeia é Russa por ter feito parte da União soviética, deve-se fazer uma votação justa, ao contrário do que houve, para declarar a vontade dos habitantes locais, já que os mesmos parecem não se encaixar com a política Ucraniana. Não há um bonzinho na história, todos querem poder, e Rússia quer defender o território que um dia foi dela.

Bruna Quintiliano
Enviado por Bruna Quintiliano em 24/02/2015
Reeditado em 24/02/2015
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