Não precisa ser gay para ser contra a homofobia, apenas precisamos ser mais “humanos”.

Há uma falta muito grande de compreensão, entendimento e respeito sobre a liberdade de opção sexual na sociedade em que nos encontramos. Discussões inflamadas, até mesmo ações agressivas verbalmente quanto fisicamente tem marcado uma época em que algumas pessoas se sentem no direito de fazer com que as outras não tenham direitos.

Quando alguém diz ser hétero, ele ou ela está gozando do seu direito de “ser”, o que não deveria ser diferente daquele que diz ser homossexual. Independente da opção, está não anula a condição de “ser humano”. Porém, a homofobia (aversão irreprimível, repugnância, medo, ódio, preconceito que algumas pessoas, ou grupos nutrem contra os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais.) tem crescido muito e as agressões verbais e físicas, falta de respeito, perseguição e às vezes até a morte de homossexuais, onde as consequências de tais atos se perdem na intolerância do próprio ser, nos faz refletir sobre que tipo de sociedade estamos construindo, onde ceifar a vida de alguém justifica-se apenas ela escolha que a mesma fez de sua opção sexual. Como podemos ter direitos sem respeitar os direitos dos outros? SE faz necessário urgentemente que as pessoas aprendam que respeitar o próximo é fundamental para a boa convivência humana seja ele em que grau for, e que se o senso de humanidade, de ter consciência do valor e da importância do próximo não estiver além da própria existência, iremos viver em guerra não com o outro, mas com nós mesmos, iniciando uma barbárie intelectual de embrutecimento do próprio “ser.”.

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 27/06/2015
Reeditado em 27/06/2015
Código do texto: T5291284
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