Os desafios da educação inclusiva no Brasil

O que é educação inclusiva? Quais são os desafios da educação inclusiva no Brasil? Qual a relação dos movimentos sociais com a educação inclusiva no Brasil? A educação inclusiva é o processo de inclusão dos portadores das necessidades especiais ou de distúrbios na aprendizagem nas redes de ensino. É um tema abrangente que vem passando por vários desafios e transformações desde o século XXI.

A inclusão social e escolar de pessoas com necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação dessas pessoas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Ao analisar a exclusão no Brasil, fica evidente que as escolas sejam privadas ou não acabam produzindo a exclusão, ou seja, falta infraestrutura de qualidade.

Ainda que haja uma lei na Constituição Federal que em tese afirma que a educação, direito de votos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa. Na verdade, não é isso que ocorre diariamente, já que a inclusão não atende apenas as crianças com deficiência, mas também as excluídas ou discriminadas. Isso faz com que as pessoas não busquem se socializar novamente, ou seja, acabam vivendo em uma Torre de Marfim.

É um problema lamentável e que precisa ser resolvido imediatamente, seguindo a linha de raciocínio do positivista Augusto Comte quando diz que o progresso é necessário. Os movimentos sociais surgem quando a sociedade civil se dá conta de que não pode aceitar uma situação de forma passiva, ou seja, são esses movimentos que fazem a formulação da participação plena da sociedade e, em particular, das famílias destes cidadãos excluídos.

Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de generalidade, exterioridade e coercitividade, seguindo essa linha de pensamento, observa-se que há desafios a serem superados. Diante do exposto, é necessário governo desenvolva mais campanhas nas ruas, que as escolas contratem estagiários com qualificação, preparo e compromisso com a criança com a deficiência para fazer a ponte entre ela e o professor, e que o governo fortaleça ainda mais os programas de estimulação precoce com foco nas famílias, estimulando as sensações de seus filhos.

Bruna Brabo
Enviado por Bruna Brabo em 14/06/2016
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