Máquinas substituem homens: desemprego tecnológico.

Desde a revolução industrial, o mercado de trabalho passou por diversas mudanças, em consequência de sua vinculação com as tecnologias recém-adquiridas. Se contextualizando de todas as mutações ocorridas no mercado durante esse período, é fácil perceber que as inovações tecnológicas que substituíram o trabalhador em tarefas repetitivas e trabalhosas, ao mesmo tempo, criaram uma enorme possibilidade de novos empregos. Mas como toda história tem os dois lados da moeda, hoje esse cenário modificou-se.

A tecnologia não é exclusiva do século atual. Máquinas surgiram desde o século XVIII, substituindo o homem de suas atividades artesanais e levando-o a trabalhar em um 2° setor, o industrial. Tempos depois, as indústrias também desenvolveram-se tecnologicamente, encaminhando o trabalhador ao 3° setor, de serviços. Este último, assim como os anteriores está perto de se expandir à robótica. E como ainda não há outros trabalhos pensados para um 4° setor, senão aqueles ligados a tecnologia - que exigem grande qualificação técnica - grande parte da população poderá desempregar.

Em qualquer país, a partir do momento em que a taxa de desempregos ascende, haverá crise. A grande depressão de 1929 teve como resultado 25% do total de sua população desempregada. Este fato foi suficiente para interferir de maneira absurda na economia mundial. Considerando que a tecnologia vem intervindo cada vez mais no campo de serviços, há uma indicação de que em 10 anos aprox. o índice de desemprego chegue a 25% também. Consequentemente, governo e empresas quebram: déficit econômico.

Partindo dessa análise, torna-se notório que atitudes devem ser tomadas para resolver a questão. É necessário que em cada país, a receita Federal invista uma parcela de impostos arrecadados em políticas públicas que levem em consideração as alterações da tecnologia na área de serviços. E que o congresso Legislativo crie leis que controlem o avanço tecnólogico, com o objetivo de que ele seja sempre benéfico. Impedindo assim, que todo o sistema econômico e político se abale.