O futuro da interação homem e máquina

Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Essa sociabilização é feita não só com outros seres humanos, mas também com aqueles de outras espécies, como os animais domésticos, por exemplo. Com os robôs não é diferente. Há, e continuará havendo, essa interação entre o criador e sua criatura. Mas o que existe em uma máquina para que a consideremos um robô? E quais as perspectivas para a sua evolução?

A definição mais aceita nos diz que robô é uma máquina capaz de colher e analisar dados para desempenhar uma tarefa. Ou seja, possui inteligência artificial. Que, por sua vez, vem se desenvolvendo com uma velocidade espantosa e colocada em dispositivos cada vez menores. Um Smartphone atual tem uma capacidade de processamento maior que a de um computador de alguns anos atrás. E mais barato.

Todo esse desenvolvimento, um dia, nos levará a uma máquina que terá a capacidade computacional similar ao de um cérebro humano. Isso significa que as pessoas recém saídas de uma universidade terão como concorrente um robô que, talvez, custe menos de mil reais. E se isso continuar, em algumas décadas, a inteligência artificial de um único autômato de mente de silício poderá superar o da espécie humana.

A biologia tem comprovado que, ao contrário do que defendia Darwin, nem sempre é o mais forte que sobrevive. Nesse sentido, cada indivíduo, os governos e a sociedade como um todo devem buscar maneiras de adaptação para conviver com essa nova situação, a fim de garantir a sobrevivência de nossa espécie, notadamente na educação digital.